quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Hanezu - Naomi Kawase


Ainda não conhecia nada da cinematografia da jovem diretora japonesa Naomi Kawase (apesar de diversos títulos de curtas, documentários e ficções, que até já lhe renderam retrospectivas por aqui...).


Me deparei então com seu longa mais recente na Mostra (infelizmente com péssima cópia): Hanezu.

Filme intenso.


Intensidade parece a palavra mais adequada pelo paralelo que traz entre uma história de personagens contemporâneas e lendas envolvendo a natureza.

Também pelas expressões densas das personagens, pela temática dramática e complexa de triângulos amorosos, decisões de vida, gestação, crises profissionais, etc e tudo tratado com sutileza e delicadeza.

O mais encantador do filme são os silêncios e as lacunas, aquilo que o filme te leva a preencher em personagens muito interessantes e nada convencionais. Nada dito, mas cheio de sentimentos e reflexões. 

Hanezu parece um filme extremamente poético e de grande profundidade. Me deixou curiosa para adentrar mais no instigante universo de Kawase...




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